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quinta-feira, 18 de novembro de 2010

O DONO DA PAISAGEM


Hoje falarei sobre um Compositor e Músico que é dono de uma das canções MPB que mais adoro, que com o passar do tempo torna-se mais linda como uma Paisagem eterna (JSM)

Lô Borges
- Salomão Borges Filho - (Belo Horizonte, 10 de janeiro de 1952) é um cantor e compositor brasileiro.

Foi um dos fundadores do Clube da Esquina, grupo de artistas mineiros que marcou presença na música popular nas décadas de 1970 e 1980. É co-autor, junto com Milton Nascimento, do disco Clube da Esquina, de 1972, que se tornaria um marco na música popular brasileira. Entre suas composições mais famosas destacam-se, entre outras, Paisagem da Janela, Para Lennon e McCartney, Clube da Esquina n.º 2 e O Trem Azul.

É considerado um dos compositores mais influentes da música brasileira, tendo sido gravado por Elis Regina, Milton Nascimento, Flávio Venturini e até por ídolos do pop-rock, como Nenhum de Nós, Ira!, Skank e Nando Reis, entre outros.

Gêneros:MPB, jazz, pop, folk-rock, rock experimental
Instrumentos: Violão, guitarra
Período em atividade :1972 – atualmente

Discografia
* 1972: Clube da Esquina
* 1972: Lô Borges
* 1979: A Via Lactea
* 1980: Os Borges
* 1981: Nuvem Cigana
* 1984: Sonho Real
* 1987: Solo - Ao Vivo
* 1996: Meu Filme
* 2001: Feira Moderna
* 2003: Um Dia e Meio
* 2006: BHanda
* 2008: Intimidade
* 2008: Harmonia

Paisagem Da Janela
Lô Borges

Composição: Fernando Brant/Lô Borges
Iêê...
Quando eu falava dessas cores mórbidas,
mas eu falava destes homens sórdidos,
Quando eu falava desse temporal...

Da janela lateral do quarto de dormir
Vejo uma igreja, um sinal de glória
Vejo um muro branco e um vôo pássaro
Vejo uma grade, um velho sinal

Mensageiro natural de coisas naturais
Quando eu falava dessas cores mórbidas
Mas eu falava desses homens sórdidos
Quando eu falava desse temporal
Você não escutou

Você não quer acreditar
Mas isso é tão normal
Você não quer acreditar
Eu apenas era
Cavaleiro marginal lavado em ribeirão
Cavaleiro negro que viveu mistérios
Cavaleiro e senhor de casa e árvores
Sem querer descanso nem dominical

Cavaleiro marginal, lavado em ribeirão
Conheci as torres e os cemitérios
Conheci os homens e os seus velórios
Eu olhava da janela lateral
Do quarto de dormir
Você não quer acreditar
Mas isso é tão normal
Você não quer acreditar
Mas isso é tão normal
Um cavaleiro marginal, banhado em ribeirão
Você não quer acreditar

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