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quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

PINTURA NAVAL


Mercado de tintas aposta na indústria naval para crescer






A multinacional norte-americana Sherwin-Williams, uma das maiores companhias do segmento de tintas do mundo, está apostando no desenvolvimento da indústria naval no Brasil, principalmente na pintura de navios petroleiros. A confiança neste mercado vem de um recente negócio realizado pela empresa, conta Mark Pitt, o presidente da companhia no Brasil. Segundo ele, a Sherwin-Williams fechou contrato com o Estaleiro Atlântico Sul para fornecer tintas para a pintura de 11 petroleiros nos próximos oito anos.


A companhia norte-americana, que tem valor de mercado de US$ 6,7 bilhões, lidera no Brasil a reabertura deste nicho de mercado, já que ela foi responsável pela pintura do primeiro petroleiro fabricado no País depois de jejum de 13 anos. A embarcação foi construída dentro do Programa de Modernização e Expansão da Frota da Transpetro (Promef) do governo federal. "O setor público prioriza investimentos na área de distribuição e transporte de petróleo e nós ingressamos há dois anos neste mercado offshore, que é formado basicamente por petroleiros e plataformas."


Com faturamento global de US$ 3,7 bilhões no primeiro semestre, a companhia tem expectativa de crescimento "de dois dígitos ", segundo Pitt. Mesmo sem citar números, Pitt diz que, num horizonte de três anos, a empresa tem crescimento garantido. Em 2009, apenas no Brasil - o principal mercado da companhia fora dos EUA -, a empresa faturou R$ 1 bilhão. "O nosso cliente [neste negócio] é quem explora e transporta o petróleo ", afirma Pitt.







A divisão de tintas industriais onde se encontram as tintas navais responde por 30% das vendas da empresa e vêm de um ano de recuperação depois da crise financeira mundial. "Esta área sofreu muito na crise, mas se recuperou muito fortemente depois do terceiro trimestre de 2009", explica Pitt.


O programa do governo que pretende ampliar o número de navios produzidos no País prevê ao todo 49 embarcações nos próximos anos. Segundo a Sherwin-Williams, foram usados 300 mil litros de tinta para pintar o primeiro petroleiro, entregue em maio último. O mercado nacional de tintas, que deve ter um crescimento de 20% ,  como principal nicho de clientes o mercado imobiliário, que responde por 65% do volume de vendas, seguido pelo mercado automobilístico, segundo o Sindicato da Indústria de Tintas e Vernizes do Estado de São Paulo (Sitivesp). De acordo com a entidade, o setor de deve faturar R$ 4,2 bilhões em 2010, valor que supera a marca histórica do setor, que era de R$ 3,7, em 2008.


P.NAVAL




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