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segunda-feira, 13 de maio de 2013

SUPER HERÓIS NEGROS


Existe algumas teorias de que a falta de personagens negros prejudica a formação de caráter das crianças afrodescendentes. Não sou psicólogo, mas acho isso uma grande balela. Falta de comida na mesa e condições dignas para estudar é que são prejudiciais para qualquer criança.

Porém, acho um grande prejuízo a falta de diversificação ou a inclusão forçada de protagonistas não-caucasianos na cultura pop. Por isso separei alguns heróis negros que nadaram contra a maré e puderam agregar ao universo alternativo que é o mundo dos comics, quadrinhos e mangás.




Super Choque


Static foi criado em 1993, pela pequena produtora Milestone, afiliada a DC Comics. Essa produtora costumava criar quadrinhos cheios de discussões sociais sobre as minorias e em Super Choque não foi diferente.

Em 2001, Static virou Static Shock (Super Choque no Brasil) em uma série animada para a TV. Eu assistia e até gostava do desenho, apesar de não ter um roteiro tão bem elaborado.

Super Choque, assim como a maioria de seus inimigos, ganhou seus poderes em um acidente nuclear.




Lanterna Verde (John Stewart)


Ainda nos meus conhecimentos vagos, John Stewart é o ex-Marine que atualmente é o Lanterna Verde da jurisdição da Terra. Assim como seu veterano, foi um dos membros fundadores da atual versão da Liga da Justiça.




Raio Negro


Aqui temos  um problema que apenas transliterações (traduções já adaptadas) poderiam causar. Acontece que na gringa tínhamos 2 heróis diferentes: Black Bolt (Marvel) e Black Lightning (DC Comics). Acontece que tanto Bolt quanto Lightning podem ser traduzidos como relâmpago. Resultado: os dois passara a se chamar RAIO Negro no Brasil.

Para piorar, entre a criação do Raio Negro da Marvel e o Raio Negro da DC, foi criado o Raio Negro brasileiro, que se vestia como o Ciclope do X-men e tinha os poderes do Lanterna Verde.

O Raio Negro negro era o Black Lightning, que tinha poderes semelhantes ao Super Choque.





Luke Cage


Senta que lá vem o clássico. Luka Cage começa sua saga sendo preso por um crime que não cometeu (começo perfeito para um filme do Samuel L. Jackson) e se voluntariou para uma experiência cientifica na prisão, mas foi vítima de uma sabotagem e algo terrível aconteceu: Luke ganhou superforça e pele invulnerável (mas que porcaria de sabotagem, hein?).

Quando saiu da cadeia, Luke passou a usar sua superforça para fazer biscates, por isso era conhecido como “Luke Cage – O Herói de Aluguel”.

Complicado isso, né? Clark Kent e Peter Parker trabalham em jornais e são profissionais respeitados). Bruce Wayne é bilionário. Luke Cage faz biscates e teve passagem pela polícia…





Aço

A história de Aço já é praticamente oposta a de Luke Cage. Ph.D com um talento nato para o desenvolvimento de armas, Aço trabalhava para uma indústria bélica, quando percebeu que suas invenções serviam ao mal e largou tudo. Para fugir dos poderosos ex-chefes, mudou de identidade e se mudou para Metropolis, onde Superman salvou sua vida.

Aço teve uma epifania e criou sua armadura e passou a combater o crime em Metropolis (que deve ser a cidade mais violenta do universo…). Mais tarde passou a ser mais ou menos um ajudante de luxo só Superman, trabalhando, inclusive, na reconstrução da Solidão.




Pantera negra

Outro clássico dos personagens negros. Pantera negra era um príncipe em seu país na África equatorial, mas seu trono fora usurpado por exploradores de Vibranium, metal muito valioso no universo Marvel, assim como o Adamantium.

Interessante é que, no mesmo ano da criação do Pantera Negra, foi criado nos EUA o partido negro revolucionário com o mesmo nome. Foi nesse partido que surgiu o movimento black power.







Spawn



Esse negão meio que saiu do caminho por uns tempos. Herói americano por salvar o presidente, foi morto em um atentado arquitetado pelo seu próprio superior. Foi parar no inferno e decidiu abraçar o capeta, se tornando um soldado dos demônios. Tenso.

Mas se rebelou contra o demônio (que não sabe escolher bem seus cavaleiros, vide Motoqueiro Fantasma) e passou a combate-los.






Afro Samurai



Esse merece um destaque, porque além de ser um dos poucos mangás (ou talvez o único) cujo personagem principal é negro, o roteiro introduz uma dinâmica muito interessante para um futuro pós apocalíptico.

A liderança do mundo nesse futuro é decidido na base da porrada e segue um sistema simples e hierárquico de enfrentamento. Cada mestre possui uma bandana, e cada bandana tem um número. Afro Samurai tem a bandana Numero Dois, por isso apenas ele pode desafiar o detentor da bandana Número Um. O Número Um conseguiu sua bandana matando o pai de Afro Samurai e ainda conseguiu as outras três bandanas onde a hierarquia é respeitada.

Ou seja, no sistema, todos podem desafiar o detentor da bandeira de menor número, geralmente a Sete. Mas, como o Número Um só pode ser desafiado pelo Número Dois e este possuía todas as outras bandanas, o Número Dois passou a ser o menor número. Assim, Afro Samurai podia ser desafiado por todos os samurais e apenas ele poderia desafiar o Numero Um.

Para tornar esse mangá mais interessante ainda, existe um anime de 5 episódios, produzido e dublado por ninguém menos que Samuel L. Jackson. É mole?







Hancock



Um homem com super-poderes que só queria ajudar, mas não sabia como. Uma história sobre potenciais e oportunidades. Esse é Hancock.






Negão Internauta
Nem tanto por ser negão, mais por ser internauta. E vice-versa.





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