Rocky Lane por (Primaggio Mantovi)
Em 1949, a editora Fawcett lançou mais dois cowboys. Em maio surgiu "Rocky Lane" e, em junho, "Lash Larue". Ambos tiveram vida longa, sendo continuados pela Charlton. Como costumava acontecer, foram vários os desenhistas que fizeram "Lane" e "Larue", resultando numa heterogeneidade visual muito grande. A fase da Charlton (para qualquer título vindo da Fawcett) foi bastante inferior. Essa editora não tinha a mesma qualidade da Fawcett e a queda qualitativa nesses títulos de faroeste foi muito evidente. Mas mesmo assim "Rocky Lane" sobreviveu até o nº 87 (novembro de 1959) e "Lash Larue" até o nº 84 (junho de 1961).
Nos quadrinhos, Rocky era bom sujeito, modesto e bem humorado. Mas, na vida real, nos sets de filmagem, era chato, arrogante e mal-humorado. Ainda assim, para os fiéis fãs, valia a primeira versão. Para se ter idéia da popularidade do homem, o gibi brasileiro de “Rocky Lane”, lançado pela RGE, durou ainda mais que o americano: foi até janeiro de 1968, terminando no n° 184.
Notas e fontes
Luiz Antônio Sampaio, revista “Calafrio” nº 40, 1989;
Marcos Moraes Campos, Gibimania.
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