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segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

PINTURAS EM MINIATURAS PARTE 01(COMPLEMENTO)

PARTE 01




PINAGEM (ou PINNING): Uma das coisas que também deve ser feita nessa fase de montagem da miniatura é a pinagem de determinadas peças.
A maioria das miniaturas que conheço vem com alguma parte solta para ser colada, na maioria das vezes somente a cola agüenta o tranco e segura a parte sozinha, porém algumas vezes as partes que vem em separado são muito pesadas e (ou) tem um ponto de encaixe complicado sendo necessário pinar a peça no lugar.
Pinar qualquer parte de uma miniatura nada mais é do que colocar um pino ligando a peça em separado a miniatura em si facilitando assim a sustentação e a colagem. Para fazê-lo você precisará de uma furadeira de mão (PIN VICE) ou de uma micro-retifica e brocas pequenas, além de alguns clipes de papel para utilizar como pinos (lembre-se de sempre, SEMPRE usar óculos protetores quando utilizar uma micro retifica, estilete, furadeira de mão ou lixa).
Fazendo uso da broca faça um furo na miniatura e outro na parte a ser encaixada certificando-se do encaixe entre as peças antes de colá-las. Corte um pedaço do clipe de papel que encaixe dentro dos furos (o pino deve ser grande o bastante pra preencher os dois furos) e cole o pino no lugar. Depois que a cola secar e o pino estiver firme, passe cola na outra metade do pino e encaixe a parte na peça. O resultado final é muito mais duradouro e mais resistente a quedas e solavancos em geral.
Uma dica legal para se assegurar de que o encaixe do pino será perfeito é antes de fazer um dos furos, e depois de já ter encaixado o pino em uma das partes, passar tinta na ponta do pino e colocar sobre a peça simulando o encaixe. A tinta do pino marcará o lugar exato a ser perfurado evitando que o buraco de encaixe fique fora do lugar.



COLA: Já que estamos falando de montagem de miniaturas acho importante tecer breve comentário acerca das colas mais usadas no hobby. Obviamente a cola mais difundida e que pode ser usada pra quase tudo no hobby (e obviamente para montar as miniaturas) é a cola a base de cianoacrilato, a boa e velha Superbonder (quase tudo porque ela não cola isopor!) e outras Bonder da vida. Além dela temos as colas para plástico que só servem para miniaturas plásticas (a vantagem delas é que ela derrete o plástico fundindo as partes coladas!) e a cola PVC (PVC glue) tão mencionada lá fora que nada mais é que a nossa cola branca (aquela da escola!) usada para a confecção de bases e cenários.




GREEN STUFF: Frequentemente ao montar a miniatura acabam ficando uns vãos entre o braço e corpo, entre uma perna e o corpo, enfim entre a miniatura e as partes em separado, para remediar esse problema é comum lançar mão de diversas massas para esculpir, entre as quais se destaca o Green Stuff da Games Workshop.
O Green Stuff é o nome comercial da substancia conhecida como Kneadite, que é re-embalada e vendida com o nome comercial dado pela GW, o diferencial do Green Stuff em relação as demais massas é que ela é mais plástica que as demais se prestando melhor não só para preencher os vãos entre as peças como para esculpir pequenos detalhes ou até mesmo peças inteiras.
Na falta de Green Stuff podemos usar as massas epóxi encontradas facilmente no Brasil, das quais destaco o Durepoxi (DUREPOXI) por ser o mais comum (porém ruim de trabalhar por ser mais “esfarelento” e granulado) e o Poxi Bonder da Loctite que é melhor que o primeiro por ser um pouco mais plástico.






PRIMER: “Dar um primer” na miniatura nada mais é do que aplicar uma camada de tinta na miniatura antes de começar o processo de pintura. O termo utilizado vem do Inglês e que dizer em uma tradução livre “preparar” a miniatura para receber a tinta. O fundamento do primer é que algumas tintas não aderem tão bem ao metal ou ao plástico e essa camada inicial de tinta ajuda as camadas posteriores a aderirem na peça. Em tempo, o primer também influencia o resultado final da pintura, mas falarei disso daqui a pouco.
O que usar para o primer é outra pergunta recorrente, a maioria do pessoal do fórum usa tinta em spray encontrada em qualquer boa casa de produtos de pintura e (ou) materiais para construção, eu também já encontrei sprays de primer nacional (chamado primer mesmo e normalmente nas cores cinza e verde acinzentado) que também pode ser utilizado, eu particularmente tenho utilizado a muito tempo o da marca COLORGIN chamado DECORspray (ou Colorgin DECOR) que tem dado excelentes resultados.
Por fim há o tópico sobre qual cor usar, a grande maioria usa o primer preto ou branco (FOSCO… sempre use tinta FOSCA para o primer!) e essa escolha influencia diretamente o resultado final da pintura. se você esta pintando uma peça predominantemente metálica (como os necrons) ou deseja uma miniatura mais escura use o primer preto, agora se você está pintando uma peça com cores mais claras e vibrantes (vermelho e amarelo são bons exemplos) ou deseja um resultado final mais claro use o primer branco. Cumpre ressaltar aqui que você não está obrigado a usar tão somente preto e branco como primer, digamos que você está pintando um army de Dark Angels, nada impede que você use um primer já na cor verde escuro e depois pinte os detalhes com outras cores.
Importante observar que ao dar a camada de primer na miniatura você estará usando uma lata de tinta spray para pintar uma miniatura de alguns centímetros de altura, logo se você não observar a distancia mínima para aplicar o spray o resultado final será uma miniatura sem qualquer detalhe totalmente estragada pelo excesso de tinta a maioria das latas de spray diz que você deve aplicar a tinta a uma distancia de 25cm porém aplique a cerca de trinta ou quarenta cm para se assegurar. Muita gente sempre resolve aplicar mais de perto para economizar no primer (aplicando a cerca de 30 cm você precisará de diversas aplicações de tinta para obter um resultado uniforme!), porém a grande maioria se arrepende depois (experimente!).
Por fim a lembrança de que para o primer você sempre deve usar o spray FOSCO. A tinta não adere ao spray brilhante… Também não aconselho o uso de tintas automotivas (embora alguns usem) uma vez que é praticamente IMPOSSIVEL retirá-la depois se você resolve repintar a mini e esse tipo de tinta tende a apresentar os mesmos problemas das tintas brilhantes (não aderência de outras tintas além do obscurecimento de alguns detalhes).




Superada a questão do PRIMER vem a pintura das miniaturas em si existem diversas técnicas e formas de se pintar, é importante frisar aqui que nenhuma delas é certa ou errada e cabe a VOCÊ, através da pratica, escolher aquelas que mais se prestam ao que você deseja fazer, algumas das técnicas também são difíceis de dominar e somente com MUITA prática é possível obter resultados legais como alguns que vemos na internet (a menos que você seja uma espécie de Beethoven da pintura!).
A primeira coisa que devemos fazer é escolher os instrumentos que usaremos para trabalhar, notadamente PINCÉIS e TINTAS.



PINCÉIS: Ninguém pinta uma miniatura que fique “apresentável” usando aqueles pincéis que vem nos conjuntos de aquarela para crianças, ou aqueles pincéis que vem embutidos nos esmaltes de unha (eu já usei esses!) prepare-se para gastar um pouco com os seus pincéis!
Para a pintura das miniaturas é aconselhável que se adquiram ao menos três pincéis nos tamanhos “0”; “00” e “000”, a marca dos pincéis não é tão fundamental, mas se você que pincéis que durem e não deformem com facilidade é melhor comprar os de marcas renomadas como Tigre e Winsor & Newton (eu tenho usado os dessa ultima marca).



Para algumas técnicas (DRYBRUSH por exemplo) é aconselhável a compra de pincéis “descartáveis”, ou seja, pincéis mais baratos, uma vez que essas técnicas desgastam muito o pincel.
Para que os pincéis tenham longa vida útil são indispensáveis alguns cuidados com as cerdas, o primeiro eles é nunca mergulhar o pincel no pote de tinta e sim somente a ponta, a razão para isso é que a tinta tende a se acumular na base das cerdas e com o passar do tempo seu pincel ficara “empedrado”! Outra coisa fundamental é não deixar os pincéis mergulhados no copo de água com as cerdas para baixo uma vez que isso acabará destruindo as cerdas deixando o pobre pincel imprestável.




TINTAS: Assim como os pincéis preparare-se para gastar uma boa grana aqui também (ninguém disse que esse era um hobby barato!) já que ter uma boa variedade de tintas de boa qualidade é fundamental para os resultados que você vai ter.
Existem basicamente dois tipos de tinta: a óleo e a acrílica, embora existam pessoas que pintem miniaturas com tintas a óleo as acrílicas são muito melhores para os iniciantes, assim quando me referir a tinta nesse artigo estou falando sempre de tintas acrílicas OK?
Gosto de distinguir as tintas entre nacionais e importadas uma vez que as tintas nacionais têm menor quantidade de pigmento necessitando de mais camadas de tinta para que se obtenha um resultado uniforme na pintura.
Entre as tintas importadas temos inúmeras opções, porém a meu ver duas linhas se destacam: VALLEJO pela sua enorme gama de cores e a linha de tintas da GAMES WORKSHOP (GW) pela facilidade de ser encontrada, porém não se iluda, essas tintas são caras e você terá que importá-las ou achar quem o faça para você, porém se você dispõem dos meios (leia-se $$$$) aconselho usar somente essas tintas uma vez que o resultado final é infinitamente melhor que o das tintas nacionais.
Entre as tintas nacionais também temos certa variedade, porém, dentre as marcas que experimentei, as que tiveram melhores resultados foram as das marcas ACRILEX e CORFIX (linha DECORFIX). Essas tintas são prontamente encontradas em casas que vendam tintas e produtos para artesanato sendo possível também adquiri-las pela internet.
É aconselhável que se invista em tintas pensando no seu army, ou seja, compre aquelas tintas que você efetivamente vai usar (não acho que roxo tenha muito uso para um cara que vai fazer um army de Blood Angels certo?) além das chamadas cores básicas (Azul; Amarelo e Vermelho) através das quais podem se obter as demais cores por meio da mistura entre elas.
Há que se mencionar também a importância de se diluir a tinta antes da aplicação, 1:1 é o ideal (uma parte de água para uma parte de tinta), e que diversas camadas finas de tinta aplicadas sucessivamente produzem resultado infinitamente melhor que uma camada grossa de tinta (que também acaba encobrindo detalhes). A proporção de água para diluir a tinta pode aumentar ou diminuir dependendo do resultado que se deseja obter. Uma vez mais não existe certo ou errado, mas sim o que dá certo pra você!

Para finalizar essa parte acho interessante relembrar que a qualidade do trabalho depende muito dos instrumentos utilizados, por isso entendo que fazer economia na hora de adquirir pincéis e tintas acaba causando grande frustração depois quando não se obtêm o resultado desejado. Pense nisso antes de adquirir seu material de pintura.

Além da pintura propriamente dita existem algumas técnicas de pintura que enriquecem o trabalho final, todas essas técnicas são basicamente formas de se “enganar” os olhos e criar efeitos de sombra e luz na miniatura, entre as inúmeras técnicas existentes destacam-se as seguintes: DRYBRUSH (pincel seco); WASH (aguada) e os HIGHLIGHTS.



WASH ou Aguada: A primeira das técnicas busca criar a ilusão de sombras nas miniaturas através de um “banho” de tinta mais escura e mais diluída (a tinta deve estar quase translúcida para se fazer uma aguada).
As miniaturas são muito pequenas para que a luz produza nelas efeitos de luz e sombra como, por exemplo, em uma cortina, onde veremos que as dobras da cortina aparentam ser mais escuras que as partes altas, quando na realidade não o são.
Para emular esse efeito nas miniaturas utilizamos uma tinta mais diluída (mais aguada… daí o nome em português) em uma tonalidade mais escura. Ao aplicar essa tinta sobre a miniatura, o fato dela estar mais diluída fará com que ela escorra para as reentrâncias da peça depositando ali os pigmentos e criando a ilusão de sombra na peça.
Tente vislumbrar o seguinte exemplo: digamos que você pintou a capa de seu mago na cor azul (magos celestiais ficam bem de azul), se você observar verá que fica tudo azul, mesmo as reentrâncias da capa (como dissemos a mini é muito pequena para que a luminosidade natural crie nela efeitos de luz e sombras), para obter o efeito das sombras você poderia usar um wash de azul marinho. Diluindo a tinta o azul marinho de depositaria nas reentrâncias e voíla. Esta pronta a sua capa.
O único problema dos WASHES é que eles tendem escurecer um pouco a cor inicial (a maioria dos pigmentos se deposita nas reentrâncias, porém alguma coisa fica nas partes mais altas) sendo necessário algumas vezes retocar as partes mais altas com a cor original.
A Games Workshop produz uma linha de tintas chamadas INKS, que são mais fluidas e contém bastante pigmento, fantásticas para usar a técnica da aguada… Uma alternativa nacional são os nanquins encontrados em boas papelarias.
Ao usar nanquim é importante se assegurar que o mesmo não seja solúvel em água caso contrario quando você for pincelar novamente sobre ele (mesmo após seco) ele borrará (misturando cola branca ao nanquim aparentemente esse problema desaparece, porém não testei essa teoria).



DRYBRUSH ou pincel seco: Assim como a técnica da aguada (wash) serve para criar a ilusão de uma área sombreada, a técnica do drybrush se presta para criar uma área iluminada na miniatura, ou seja, para delinear as áreas em que a luminosidade estaria atingindo a miniatura (assim como os highlights, porém como são técnicas um tanto diversas eu as abordarei em momentos distintos).
Muitos consideram o pincel seco uma técnica “porca” e que estaria caindo em desuso, essas opiniões tem fundamento no fato de que o drybrush pode ser mesmo considerado uma técnica mais “primitiva” para se criar o efeito de luz e pelo fato da técnica ser um pouco “messy” (bagunçada por falta de melhor tradução!).
Para se fazer o drybrush procede-se da seguinte maneira: após colocar a tinta no pincel você deve retirar o excesso de tinta passando o pincel sobre uma folha de papel toalha, guardanapo, ou pano até que não saia mais tinta no papel. Não precisa se preocupar porque ainda tem tinta no seu pincel!
Após retirar o excesso de tinta, aplique pinceladas rápidas sobre a superfície da miniatura… os pigmentos que continuam no pincel vão aderir sobre as partes mais altas deixando as reentrâncias mais escuras, porém o drybrush deve ser gradual, somente com diversas aplicações você alcança um resultado legal… Outra dica ao pincelar é imaginar um estrela de oito pontas (uma rosa dos ventos… ou pros chaos players por ai uma chaos star!) e pincelar no sentido das setas para cima e para baixo.
Se você fez do jeito certo vai ver que você fez o highlight não só onde queria, mas “sujou” um pouco a peça em locais onde não estava querendo a cor que pincelou. Daí o porque muita gente ache o drybrush pouco refinado ou em outras palavras uma técnica “porca”, mas remediar isso é fácil. Faça o drybrush antes e depois retoque com preto onde a tinta sujou!
Uma dica sobre a técnica é que para que ela produza resultados legais é importante que a tinta esteja grossa (densa) se a sua está um pouco aguada deixe-a secar um pouquinho em sua paleta antes de começar o pincel seco.
Cabe a lembrança de que o pincel seco é uma técnica que se presta melhor para a pintura de superfícies texturizadas como os mantos de pele dos space wolfs, ou a pele de alguns animais ou mesmo as escamas de dragões. Em peças com grandes superfícies lisas o drybrush não apresenta resultados tão bons embora possa ser utilizado sem maiores grilos!



WEATHERING: O drybrush também apresenta excelentes resultados para fazer o “WEATHERING” em diversos modelos (tanques por exemplo). Para quem não conhece o termo weathering quer dizer em uma tradução livre “envelhecer” a miniatura, é uma técnica para representar o uso daquele modelo, e o drybrush é a técnica ideal para representar lama seca e acumulada na barra de capas, botas e tanques. Para conseguir esse resultado bastam alguns drybrushes de marrom nas partes que ficariam mais expostas a sujeira nos modelos indo do marrom mais escuro até o mais claro.

OVERBRUSH: Outra técnica merecedora de menção neste artigo é a chamada “Overbrushing” que é bastante assemelhada ao drybrush.
Para realizar o overbrush você coloca a tinta no pincel e retira o excesso no papel como fez no drybrush, porém não precisa tirara toda a tinta como para o pincel seco, tire apenas o excesso, após passe o pincel lentamente sobre a superfície texturizada (ao contrário do drybrush onde temos pinceladas rápidas), como no drybrush você perceberá que a tinta vai aderir somente as partes mais altas.

HIGHLIGHTS: Como já disse alhures fazer um highlight na sua miniatura é simular a luz atingindo as partes mais altas da miniatura, ou melhor, onde a luminosidade incide criando a ilusão de uma tonalidade mais clara (“High” = Alto e “Light” = Luz).
O drybrush como já mencionado é uma das formas de se criar um highlight, porém, acredito que ele realmente produz melhor resultado em superfícies texturizadas, porém em superfícies lisas e planas (como as armaduras de space marines) existem outras formas de se representar a incidência de luz.
Edge highliting: a primeira das formas de se fazer highlights é o chamado edge highlight, que traduzindo seria algo como “iluminar as beiradas”, essa técnica consiste em aplicar uma fina linha de tonalidade mais clara nas bordas da área pintada, em um ultramarine (pra quem não conhece os ultramarines são space marines pintados de azul), por exemplo, aplicaríamos uma camada básica de azul (ultramarines blue usando as cores GW) e depois de finalizado aplicaríamos um azul mais claro (lightning blue usando as cores GW) nas bordas das ombreiras e nos ângulos das placas da armadura.
Cabe a lembrança de que o edge highlighting não representa de forma realista a incidência de luz na peça uma vez que não obedece a orientação de uma fonte de luz, porém é uma das formas mais básicas de se adicionar highlights a peça e torná-la mais interessante.
Outra dica que mercê ser mencionada é a seguinte: para facilitar o trabalho na hora de fazer o edge highlight utilize a lateral do pincel para pintura o que facilita bastante o processo. Você coloca a tinta no pincel normalmente porém na horta de pintar corra a lateral do pincel na beirada ao invés de pintar com a ponta do mesmo. É claro que essa dica se presta a pintar as beiradas salientes, ou melhor, os ângulos do modelo, como as beiradas de um tanque por exemplo.
Layering: O Layering é o segundo passo nas técnicas de highlight e como o nome indica (layering vem de layer que em inglês que dizer camada) consiste em sobrepor camadas de tinta sucessivas indo da tonalidade mais escura para a mais clara.
O segredo da técnica é deixar sempre uma beirada da camada inferior aparecendo o que dará a ilusão de gradação de cores.
Infelizmente o Layering é uma técnica que não sobrevive a um escrutínio mais próximo se prestando mais para pinturas “table top” (miniaturas pintadas com qualidade para jogo e não competições).



FEATHERING: Supra sumo do highlight, o feathering é uma espécie de Layering avançado, onde a aplicação sucessiva de cores é realizada utilizando-se a tinta bem mais diluída (na proporção de 4:1, água/tinta, ou mais) o que produz um resultado final onde não é possível perceber os limites entre as cores escuras e claras.
O Feathering produz os melhores resultados para representar a incidência de luminosidade nas miniaturas, porém essa é uma técnica avançada e de difícil domínio porém imprescindível (verdadeiro pré-requisito) para técnicas de pintura recente como NON METALIC METAL (NMM – consiste em pintar metal sem usar cores metálicas) e Sky-Earth NMM (outra variação de NMM que consiste em representar na miniatura metais bastante reflexivos – cromados por exemplo – sem utilizar tintas metálicas).

BLACK LINING: Outra técnica bem legal e que valoriza a peça pra caramba é a chamada Black Lining, que serve pra delimitar as áreas pintadas na miniatura.
A técnica consiste basicamente em se pintar uma linha preta fina na junção entre as partes da miniatura (entre a mão e a manga da camisa, ou entre o pescoço e a camisa, ou mesmo entre a calça e a bota, são bons exemplos de onde se aplicar a técnica).
Para pintar a linha preta (daí o Black Lining!) pode-se usar um pincel bem fino (o que demanda bom controle do pincel e firmeza nas mãos) ou uma caneta dessas usadas por arquitetos (uma muito boa que me foi indicada recentemente é a da marca Mícron – Valeu Mortis!).



THE PAINTING FROG


CONTINUA....



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