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sexta-feira, 2 de março de 2012

CONHEÇA LOBO (DC COMICS)






Lobo é um personagem de histórias em quadrinhos (banda desenhada) da DC Comics, criado em 1983 por Keith Giffen e Roger Slifer.

Esse anti-herói é um alienígena humanóide nascido no planeta Czárnia há mais de 400 anos. Tem 1,93 metros de altura e pesa 138 quilos. Tem a pele branca e duas manchas negras em volta dos olhos (que são vermelhos). Possui força sobre-humana, olfato super-desenvolvido, capacidade de cura, imortalidade e nenhuma moralidade.


Lobo (Pré-Crise)

Esta primeira versão de Lobo revela um personagem bem diferente do que conhecemos. Ele surgiu em Omega Men #3. O conceito original de Lobo foi criado por Keith Giffen durante seu trabalho como desenhista no gibi Omega Men, da DC Comics. Junto com Roger Slifer, roteirista da revista, eles lançaram o personagem na edição 3, lançada em março de 1983.





Inicialmente, Lobo era apenas um personagem coadjuvante, criado como um caçador de recompensas que recebia a tarefa de capturar o grupo de alienígenas fugitivos que dava título à revista. Após sua primeira participação, voltou em algumas outras edições, sempre com sua dubiedade moral.

Sua história e visual eram diferentes dos atuais. Seu planeta de origem era chamado de Velórpia (e não Czárnia) e possuía a capacidade de se multiplicar quando fosse atingido. Ele é brutal, mas não ao ponto de ser totalmente insensível. Ele até quis libertar conhecidos seus quando os Omega men estavam rondando uma prisão intergalática. Ele não mantém sua atração por promessas, e pode facilmente mudar de lado se a outra parte pagar mais ("Nada pessoal", conforme ele mesmo dizia).

Esta versão de Lobo não matou seu planeta Natal. Nesta versão, os Psions mataram os Velorpianos, Lobo é o último da espécie.





Ele não detém problemas psicológicos, tabagismo ou alcoolismo, mas ainda é bem irônico. Não tão forte quanto sua versão Pós-Crise, ele é bastante veloz, até mesmo puxando a arma dum inimigo para fora do coldre para tirá-la dele.

Ele não utilizava vestimenta ou acessórios punk, mas um traje futurista de cor roxa e abóbora; não falava palavrões nem gírias (até corrigindo um prisioneiro que falou um, em Omega Man 10). Sua moto não tinha a caveira encrustada, e parecia mais tecnológica. O curioso é que este Lobo podia emanar luz das mãos, para iluminar o ambiente. Velorpia não era nenhum planeta paraíso. Sua população aumentava constantemente (devido a seu sistema de reprodução), o que esgotou seus recursos, e aumentou a ganancia de seus habitantes. Os Psions ofereceram riquezas aos velorpianos para estudar seu sistema de reprodução, e estes aceitaram. Os Psions conseguiram criar então um dispositivo que emulava a reprodução velorpiana em outros seres. Os Psions na verdade temiam que os Velorpianos em sua constante expansão populacional começassem a procurar outros mundos e entrar em conflito com eles. A perspectiva de enfrentar um inimigo que se multiplicava as centenas quando era morto assustava as criaturas. Então os Psions criaram um vírus que tornou os Velorpianos estéreis de certo modo, eles poderiam ainda se autoreplicar, mas qualquer tentativa de reproduzir-se pelos modos naturais resultava em natimortos.






Poderes e capacidades

Sua força é extremamente alta, capaz de rivalizar com seres poderosos como Superman.Por exemplo, já meteu Superman inconsciente sem grande esforço aparente. Lobo possui um sentido de rastreamento apuradíssimo, que permite que encontre qualquer objeto ou pessoa que teve contato, mesmo que esteja do outro lado do universo. Sua única fraqueza é quanto a gases venenosos. Lobo ainda viaja no vácuo, sem necessidade de oxigenio, com uma moto espacial. Sua resistência, sobrehumana, é deveras estranha: ele pode ser ferido, por balas, facas, e o que mais vier, mas não morre.

Em Guy Gardner Renasce, Lobo demonstra uma grande resistência ao fogo, quando vários trovejantes a seu lado foram incinerados por uma estátua de Sinestro, mas o Maioral nada sofreu além de cabelos chamuscados.

Contudo, ele não pode morrer de forma alguma. No gibi “Lobo’s Back” (no Brasil, “Lobo Está Morto”), ele é assassinado e sua alma é encaminhada para o Céu. Após várias confusões e muita violência astral, nem Céu nem Inferno o aceitam, e sua alma é devolvida para o corpo. Após isso sua alma sempre volta ao seu corpo, mesmo que só reste uma gota de sangue, por exemplo (sua capacidade regenerativa cuida de formar um novo corpo a partir do pedaço que sobrou).

Durante a maior parte de sua vida Lobo literalmente aterrorizava seus adversários apenas com sua presença. Seus oponentes evitavam o confronto, sob pena de cada de gota de seu sangue se tornar outro Lobo. Essa capacidade foi tirada por Vril Dox após uma saga da L.E.G.I.Ã.O., onde Lobo usou ao máximo seu poder de replicação, tornando-se estéril. Tempos depois, foi descoberto que um dos clones de Lobo havia sobrevivido, e se tornado mais inteligente que o próprio Lobo. Em confronto, um dos Lobos ganhou, mas até hoje não se sabe se o original ou o clone. Se o clone venceu, então o Maioral ainda poderia ter o poder de replicação. Entretanto, o Maioral foi visto posteriormente tirando um mini-rádio do próprio cérebro; isto conclui que o Lobo original ganhou, pois somente matéria orgânica pode ser reproduzida.





No Brasil

A primeira aparição de Lobo no Brasil foi no gibi “Liga da Justiça” nº 19, da editora Abril, de julho de 1990. A história era a tradução da que fora originalmente publicada na revista “Justice League International” #18, de 1988. A partir daí, Lobo ganhou popularidade, especialmente depois que as histórias da L.E.G.I.Ã.O. passaram a ser publicadas no gibi “DC 2000”, também da editora Abril.

As histórias da L.E.G.I.Ã.O. pararam de ser publicadas em 1994, na edição 57 de “DC 2000”. Além disso, a editora Abril já havia publicados alguns especiais e minisséries do personagem, como “Lobo Está Morto” (tradução de “Lobo’s Back”), “Lobocop” e “Lobo/Juiz Dredd” (esta última, em 1997). Antes, apenas a editora Globo já havia publicado algo do personagem, com a minissérie “Lobo: O Último Czarniano”.

A partir de 1998, a editora Metal Pesado passou a publicar as minisséries de Lobo, começando por “Lobo/Máskara”. A editora, que mudou de nome duas vezes (tornando-se Tudo em Quadrinhos e, depois, Atitude), continuou publicando histórias dele até 1999, quando fechou.

Em 2001, a editora Brainstore comprou os direitos do personagem e começou publicando o especial “Batman/Lobo”. Em 2002, iniciaram a publicação da série regular de Lobo (pela primeira vez em português), seguindo, com periodicidade irregular, até a 12ª edição, em 2003. Após isso, a editora também fechou.

Em 2004, a editora Panini, que detém os principais direitos de publicação da DC Comics no Brasil, publicou a minissérie “Lobo Sem Limites” (tradução de “Lobo Unbound”).



WIKI(DC COMICS)


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