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terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

45 ANOS DA PRIMEIRA MACACADA REUNIDA


“O Planeta dos Macacos”, primeiro filme da saga, faz 45 anos 




Foi em 8 fevereiro de 1968 que O Planeta dos Macacos estreou nos Estados Unidos, dando o pontapé inicial a uma das mais sensacionais sagas de ficção científica no cinema.

A história toda nasceu do livro Planet of the Apes, escrito pelo francês Pierre Boulle em 1963. O texto de Boulle inspirou a criação de um gigantesco universo que se espalhou pelo mundo com longas-metragens, dois seriados de TV, quadrinhos, outros livros, brinquedos e muitos outros produtos.

Mas aqui a história é o cinema. Bancado pela Fox, Planeta dos Macacos começou a ser produzido por Arthur P. Jacobs a partir de 1967 e gerou números impressionantes. Primeiro que custou cerca de US$ 6 milhões e rendeu US$ 26 milhões em seu período de vida nas telas. Foi o começo de uma “macacomania” sem limites a partir de 1968, quando chegou às salas. Mais do que isso, Planeta dos Macacos retomou a era das franquias. Até aquela época, apenas James Bond gerava continuações sem parar. Assim, a saga dos símios abriu caminho para produções que viriam depois como Star Wars, por exemplo. E mostrou que era possível fazer uma história progredir filme a filme, o que não era nada comum. Os longas do agente secreto inglês podiam ser assistidos separadamente sem nenhum problema.

O primeiro filme, que é o que aniversaria agora, tem roteiro de Rod Serling, criador da série clássica Além da Imaginação e de Michael Wilson. Como protagonista, o longa teve Charlton Heston como o Comandante George Taylor. Ele comandava astronautas americanos que vão para um planeta primitivo habitado por macacos com alta cultura e que caçam humanos pré-históricos. O próprio Taylor é capturado e é aí que conhece Zira (Kim Huntyer) e Cornelius (Roddy McDowall), dois chimpanzés cientistas. Preso, Taylor iria ser dissecado e estudado mas consegue escapar e vai para a Zona Proibida. Lá, ele percebe que o planeta em que está nada mais é do que a Terra no ano de 3978, destruída por uma guerra nuclear.

Grande parte do orçamento do longa foi investido em efeitos especiais e na maquiagem dos atores. As máscaras usadas para criar os rostos dos macacos eram impressionantes para a época e foram desenvolvidas por John Chambers sobre a face dos atores. Demorava cerca de seis horas para afixá-las nas pessoas. A criação dos cenários todos, especialmente a Cidade dos Macacos também impressionaram as plateias.

Planeta dos Macacos deu tão certo e gerou tanto dinheiro que logo teve início a produção de De Volta ao Planeta dos Macacos, lançado em 1970. A qualidade caiu, com mudança de diretor e roteirista. Mesmo assim, o filme foi um grande sucesso, o que fez com que a Fox continuasse investindo. Assim, foi lançado em 1971 A Fuga do Planeta dos Macacos. Em 1972 foi a vez de A Conquista do Planeta dos Macacos. Por fim, em 1973 chegou às telas A Batalha do Planeta dos Macacos, último filme da saga daquele período.

A aventura migrou do cinema para a TV com os seriados Planeta dos Macacos, de 1974 e o desenho animado De Volta ao Planeta dos Macacos, lançado em 1975.

Depois de um tempo dormente, a macacada voltou a atacar nas telas em 2001, num filme dirigido por Tim Burton. O diretor tentou recriar a história num filme que seria o relançamento da franquia, com vários longas surgindo a seguir, mas a coisa não funcionou. Mas a Fox não desistiu e, em 2011, lançou Planeta dos Macacos: A Origem, produção que pode tanto ser um prólogo ao primeiro longa de 1968 quanto uma releitura. O longa foi muito bem nas bilheterias e uma continuação já está em produção inicial.

Como dá para ver, uma produção ousada e revolucionária que chegou aos cinemas no fim dos anos 60 continua dando frutos até hoje. Os fãs da macacada agradecem.


capacitor



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