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quarta-feira, 19 de maio de 2010

HISTÓRIA DO PINCEL #01


História dos pincéis
Já encontramos a utilização do pincel na pré-história, desde que os primeiros homens pintaram as paredes das grutas de Alta Mira e Lascaux, mas foi sobretudo na China, 200 anos antes da nossa era, que o pincel se propagou como instrumento de desenho e da escrita.
Com efeito, os desenhadores chineses abandonaram a cana a favor do bambu; revestiam a extremidade com pêlos (cabelos ou fios) unidos em forma de tufo e bem cortados com uma lâmina bem afiada. O artista segurava o bambu na mão, e traçava o seu desenho de uma só vez, sem arrependimento nem correcção e sem apoiar a mão sobre o papel. Uma verdadeira arte, mais do que uma técnica, que forneceu uma continuidade notável à arte oriental até aos nossos dias.

Os pincéis de pintura são usados para a aplicação de tinta ou pintura. São produzidos usualmente pela fixação dos pêlos ao cabo por uma cinta metálica, a virola. Em informática, o termo Paint brush (pincel de pintura) refere-se ao seu equivalente digital, utilizado em qualquer programa de computador (software) gráfico, ou seja, um pincel virtual que pode modificar uma imagem digital.

Pincéis de pintura têm dois formatos básicos:

* Redondo: Os pêlos longos, arranjados de forma compacta, deste tipo de pincel permitem reter mais tinta que outros pincéis de mesmo tamanho, mas formato diferente. Por isso que muitos artistas preferem-no ao colorir grandes áreas.
* Chato: Espalham melhor a tinta.
Vários tipos de pincéis são utilizados para pintura:

* Chatos:
1. Chato longo (Stroke)
2. Chato curto (Short Bright) 3. Quadrado (Bright)
4. Plano (Flat)
5. Língua de gato (Filbert)
6. Chanfrado (Angular) 7. Leque (Fan)
8. Trincha (Paint brush)
9. Trincha longa (Spalter)
10. Pelenesa (Gilder's Tip)

* Redondos:

1. Redondo (Round)
2. Redondo curto (Spotter) 3. Redondo longo (Liner)
4. Ponta chata (Showcard)
5. Chanfrado (Striper)
6. Pituá (Mop)
7. Broxa ou Batedor (Stencil)
8. Gafo (Pipe)
Os pêlos podem ser naturais qualquer cabelo macio ou cerda animal, como de porco ou marta ou sintéticos, geralmente filamentos de nylon extrudado. Os pêlos naturais mais utilizados: marta Kolinsky (os mais caros e raros), marta vermelha, doninha, marta russa, orelha de porco, texugo, mangusto, quati, esquilo, orelha de boi, camelo, pônei (para pincéis escolares), de cabra (para pincéis baratos e de maquiagem) e crina de cavalo (somente para escovas).

Os cabos dos pincéis artísticos são feitos comumente de madeira, mas há os mais baratos, moldados em plástico. Muitos cabos fabricados em série são de madeira crua não-tratada; cabos de melhor qualidade obtêm-se com madeira de lei tratada. A madeira é selada e laqueada para dar ao cabo um alto brilho e acabamento à prova d'água, que protege contra sujeira e inchamento. Os cabos curtos servem para aquarela, guache e nanquim, enquanto que os cabos longos destinam-se a tinta a óleo e acrílica. As virolas, cintas metálicas que prendem as cerdas ao cabo, podem ser de alumínio polido, latão cromado, niquelado ou cobreado, cobre, níquel ou aço niquelado.
Cuidados com os pincéis

* Pincéis de pintura devem ser limpos imediatamente após seu uso. Isto aplica-se principalmente no caso de tinta a óleo e tinta acrílica, porque a remoção dos resíduos de tinta seca pode danificar os pincéis.
* Nunca se deve deixar pincéis com as cerdas mergulhadas para baixo em recipientes com água, terebintina, ou qualquer outro solvente. Caso seja necessário limpá-los, faça-o utilizando-se da mão ou de um pano humedecido no solvente adequado, caso contrário, os pêlos poderão deformar-se. Deve-se guardá-los separados, na vertical, com as cerdas para cima.


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