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sábado, 27 de novembro de 2010

MEUS HUMILDES POEMAS


Estalactites...

Sombras, negras cavernas ocultas...
No espaço o opaco laço da solidão...
As virtudes romperam as atitudes...
O caminho agora foi em deixado...
Quebrar a nave... a porta...
Quebrar a chave da porta...
Arrombar, amputar a ansiedade...
Meus momentos de esquecimento...
São drásticos, dramáticos...
Estalactites, estalagmites...braços de você.
Neblinas, cantigas esboçadas
Cartazes difícies de esquecer...
Estragos no coração...
Dinheiro guardados em um colchão
Que angustia, que volúpia !
Capas, guitarras, fumaças...
Tudo é um pouco de trapaça...
Mormaços, cadarços , pedaços de vida...
Crenças, anéis , fiéis todos a lacrar a ferida...
Queria voar, esquecer as chatices...
Estalactites são sonhos...
Partes do meu amor...
Sexo sem processo de decadência...
decente...demente...
Carente de você...
Amor da vida...
De minha existência...
Eu não penso em outra coisa
A não ser em querer você...
Outra vez...


JAMAR SOARES MUNIZ

Um comentário:

  1. Gostei do seu poema
    e a inspiração me veio
    nas pontas de escrita

    eis que sobrou algo na tigela
    uma pedra
    talvez uma ponta do estalactites
    pedaços e pedaços
    e o tempo passa
    e eis que sobro sozinho
    sempre sozinho
    e pedaços de mim ainda estão pendurados
    nesta caverna sem vistas nem janelas
    assim vou escrevendo
    encravando no peito
    sal a sal
    um grande estalactites
    pontas para o mesmo lugar
    eis que furo a caverna
    e vejo o lado de fora
    vejo o lado de fora com os olhos de dentro
    sim olhos mareados de sal
    mas olhos de dentro

    Até...
    Alan F.

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