Ciência explica poderes de super-heróis
Há mais de 70 anos, Aquaman é o rei dos sete mares das histórias em quadrinhos. Quando Arthur Clark Jr. mergulha no seu reinado, ele consegue nadar em alta velocidade, respirar debaixo d'água e se comunicar com os organismos marinhos. A ciência pode não ter decifrado o baleês nem a língua dos golfinhos, mas os biólogos já sabem que os "cetáceos têm uma linguagem que funciona por meio de ondas sonoras", parecido com o que faz o personagem da DC Comics, ressalta o jornalista Juan Scalliter, autor do livro "A Ciência dos superpoderes"
O preparo do corpo e da mente, com uma ajudinha da tecnologia, fazem Batman derrotar seus arqui-inimigos na ficção. Você pode não ter a fortuna da família Wayne, mas, em breve, terá a chance de vestir uma roupa tão inteligente quanto a do Homem Morcego, garantem projetos com polímeros inteligentes. Os pesquisadores da Universidade de Linkoping, na Suécia, já criaram uma fibra de poliamida que é capaz de identificar se a pessoa está sentindo frio ou calor. Já Gordon Wallace, da Universidade de Wollongong, na Austrália, desenvolve um tecido que capta a energia solar para transformá-la em eletricidade, fonte ideal para carregar desde MP3 até computadores em pleno campo de batalha, conta o jornalista Juan Scalliter, no livro "A Ciência dos superpoderes"
Steven Rogers não se transformaria no Capitão América só com o soro que ele recebeu em plena Segunda Guerra Mundial. O coquetel de hormônios da década de 1940 provocaria muita acne, oscilações de humor e redução dos testículos do supersoldado, segundo o livro "A Ciência dos Superpoderes". Por enquanto, a genética permite um desenvolvimento muscular mais eficiente, tratamento bastante em voga entre atletas olímpicos, mesmo que não seja tão imbatível quanto o dos quadrinhos
Juan Scalliter, autor do livro "A Ciência dos superpoderes", não se interessou muito pelo anel superpoderoso do Lanterna Verde, mas, sim, no jeito como esse super-herói consegue obter informações importantes dos mortos. Segundo o jornalista, os neurocientistas da faculdade de Medicina Case Western, nos Estados Unidos, conseguiram armazenar lembranças no hipocampo (responsável pela memória dentro do cérebro) de um rato morto e depois recuperá-las quando estimularam as sinapses dessa região cerebral. As informações ficaram no tecido por dez segundos, "o mesmo tempo que ficam armazenadas, naturalmente, nos mamíferos, inclusive no ser humano", explica a pesquisa
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